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![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() "A Nona Onda"
![]() Copyright 1998 Lisa Laughy
![]() Aqui serão escritos textos
![]() que poderão servir de discussão na Lista
![]() da PFI - Portugal.
![]() ![]() ![]() ![]() de Ogham Devination
![]() A Study in Recreating and Discovering the Ancient Ways of the Druids
![]() de Searles O'Dubhain
![]() Copyright ã 1997 Searles O'Dubhain of The Sumerlands
![]() Todos os Direitos Reservados
![]() ![]() ![]() ![]() "Salomão"
![]() Copyright 1998 Lisa Laughy
![]() Elementos de Dúile
![]() O Antigo Alfabeto - Ogham
![]() de Searles O'Dubhain
![]() Os Antigos Celtas e provavelmente até as gentes do Neolítico concebiam as suas Divindades no abstracto. Os Celtas acreditavam que os Deuses existiam num plano diferente de existencia daquele que nós humanos, ocupamos. As visitas feitas pelos Deuses aos humanos poderiam ser feitas da forma que os próprios Deuses escolheriam. Poderia ser com um cavalo, uma fonte, uma nascente, uma chama, uma águia, uma semente ou grão ou mesmo como uma árvore. As Divindades eram Mestres do Draiocht e da manifestação.
![]() Um conceito importante a ter em conta é o de dúile. Pessoalmente intrepreto o conceito de dúile como a representação da manifestação do espirito individual humano e a sua interacção com o meio que o rodeia. Quer isto dizer dúile poderá ser considerado uma parte do nosso corpo que trascende o físico. Poderá também ser considerádo como os efeitos que eventos fisicos, mentais e espirituais têm sobre o Ser. As Divindades eram tidas como sendo preseptiveis como dúile. Pode-se sentir a presença das Divindades quando num espaço sagrado, como uma nascente, um lago ou uma gruta. Numa estrutura megalítica, poder-se-á prever que pensariam e sentiriam o mesmo, visto que diziam serem esses locais " a casa dos Deuses". Estes locais eram considerados túmulos de passagem ou "casas dos mortos" e eram cobertos de símbolos que desafiam a mente consciente e no entanto falam prefundamente com o nosso inconsciente. Estes simbolos de antigos sacerdotes e construtores, tentam ligar-nos o espirito aos Deuses e aos Idos honrados em certos lucais. Acredito que a língua destas pedras ancestrais falam prefundamente aos nossos Antepassados Celtas á medida que se casavam com as terras onde escolhiam habitar. Neta ligação profunda e forte e na inter-relação do espirito com as Divindades e das Divindades com o espírito, penso nos antigos Celtas como um povo extraordinariamente avançado nas suas filosofias. A aparente simplicidade de muitas das suas Lendas contem uma complexidade nos seus significados ocultos. Penso que estes significados ocultos eram descobertos através de muitos anos de arduos estudos e as suas liçoes aprendidas por um jovem Druida. Muitos destes significados ocultos estavam contidos na Línguagem Secreta dos Poetas. Acredita-se que o alfabeto Oghamico era usado na tentativa de imprimir um carácter sagrado e de significado mais complexo a esta informação oculta.
![]() A inter-relação de todas as coisas está relacionada com os elementos ou dúile. Será dentro destes elementos que podermos encontrar os segredos do espírito. Se queremos compreender os segredos ocultos do Cosmos e do Ser; se queremos procurar compreender as suas correspondencias, direcções, elementos e/ou o seu uso na antiga Tradição Celta, na sua correspondente contemporânea e adivinhação Druidica, temos apenas um sitio por onde começar: o Centro do Mundo. Iremos então viajar da Casa dos Deuses ou da Casa dos Mortos para uma outra: a Casa do Espirito no Centro do Mundo.
![]() O Centro do Mundo
![]() Para um Celta a resposta á pergunta, "Onde fica o Centro do Mundo?", tem três respostas. Como indivíduo, ele ou ela responderia " É onde eu estou". Isto refere-se ao "gorm a cli" ou o centro do Eu, "centro do peito ou coração". Como membro de uma família a sua resposta seria "É o cleithe, a viga central da minha casa". Como membro de um tuath ou clã teria sido A Bile ou a Árvore Sagrada dos Deuses. Cada um destes centros estavam interligados através da Deusa Brighid. Ela era a Deusa do Fogo: Fogo na cabeça e no coração, Fogo na casa e na lareira, o Fogo dos ferreiros e dos poetas. Ela controla as Serpentes do "fogo-da-necessidade". Brighid é a Filha do Fogo de O Dagda. Ela é o Elemento Mágico que liga os Três Mundos. Se os aspectos elementais de cada um destes Mundos são Terra, Mar e Céu (Terra, Água e Ar ), Ela é o Fogo que os transforma. Era o Fogo que abre os Caminhos para o OutroMundo nos Feis. Era o Fogo que inspirava os Poetas. Era o Fogo que aquecia o anam como também os Caldeiros da Sabedoria, Acalentador e do Conhecimento. Para um Celta o Centro do Mundo está na interligação do Eu, da Família e do Cosmos. E era o Fogo que os Iluminava a todos. O fogo era o centro do Ritual Celta e Druídico.
![]() ![]() "Árvore"
![]() Copyright 1998 Lisa Laughy
![]() Os Nove Elementos
![]() " Eu fui feito dos elementos nove vezes maiores -
![]() Dos frutos das Árvores,
![]() Do fruto paradisíaco,
![]() Das rosas da Primavera e das flores das colinas,
![]() Dos rebentos das Árvores e Ramos,
![]() Das raízes da Terra eu fui feito,
![]() Da giesta e da urtiga,
![]() Da água da nona onda.
![]() Math enfeitiçou-me antes eu me ter tornado imortal,
![]() Gwydion criou-me com o seu mágico bastão.
![]() De Emrys e Euryon,
![]() De Mabon a Modron
![]() De cinco porções cinco vezes dez de mágicos como Math, eu fui feito -
![]() Feito pelo Mestre no seu mais alto êxtase -
![]() Pelo mais sábio dos Druidas eu fui feito muito antes do Mundo ser,
![]() E sei das estrelas, desde o princípio dos Tempos. "
![]() Taliesin, Chefe Bardo dos Britons (cerca de 600C.E. )
![]() como encontrado no Cad Goddeu
![]() e traduzido por Caitlin Mattews
![]() para o Português por Oakmer
![]() Para continuar a definição do Ser, o nosso primeiro centro, exponho uma lista de nove elementos que retirei de um estudo em Tradições Celtas. Assim como o Hata Yoga se define o corpo humano como " uma casa com uma coluna e nove passagens ", os Celtas definiam o corpo como sendo constituído por vários "elementos" ou dúile. O neach - ser vivente - ou duinw - pessoa, é composto por nove dúile - elementos.
![]() Cada um destes elementos tinham o seu correspondente elemento cósmico no Bith - Cosmos.
![]() É precisamente a inter-relação do dúile que deu a verdade á expressão " O que está em cima é igual ao que está em baixo". Quando os elementos correspondentes do Eu e do Cosmos estão em perfeita harmonia poder-se-á trabalhar as maiores magias. Um Espirito Celta era centrado na Casa do seu Corpo. As suas casa eram centradas onde os Fogos eram acesos. As suas vidas eram centradas no clan ou Tuath. A Magia estava por todo o lado e a Vida apenas era real dentro das fronteiras da Terra. os demais locais eram considerados "Outros". A Tabela seguinte tenta definir como as janelas e portas do corpo estariam ligados á Terra e ao Cosmos.
![]() Correspondências de Dúile
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![]() Estes elementos do Eu, poderão ser equiparados aos chakras, aos planetas visíveis, aos sentidos e ás cores, mas essa é outra história. Durante este texto iremos falar e usar, na nossa discussão, os nove dúile e iremos usar como referência os Três Caldeiros; da Vocação, Acalentador e do Conhecimento em vez dos chackras.
![]() Antes de continuarmos na análise dos elementos dos Caldeiros, iremos ver o que um Ollamh teve a dizer á cerca dos seus Mistérios, na tentativa de harmonizar o seu Dúile com o Cosmos. Isto foi encontrado numa Antiga Invocação chamada " O Mistério " e é atribuído a Amergin filho de Mile, Ollamh dos Milesianos (de Mileto; irlandês, descendente de Milésio - Rei da Hispânia cujos filhos teriam conquistado a Irlanda ), cerca de 1000 A.E.C. do Livro das Invasões ou Leabhar Ghabala.
![]() ![]() "Árvore"
Copyright 1998 Lisa Laughy
O Mistério,
A Canção de Amergin
Eu sou Vento no Mar,
Eu sou Onda do Oceano,
Eu sou bramido do Mar,
Eu sou Touro de Sete Lutas,
Eu sou Abutre na Escarpa,
Eu sou Gota de Orvalho,
Eu sou a mais Bela das Flores,
Eu sou Javali arrojado,
Eu sou Salmão no Rio,
Eu sou Lago lamentando-se...
Eu sou palavra de destreza,
Eu sou a Ponta de uma Arma (que se lança nos combates ),
Eu sou Deus que trabalhou o Fogo pela inteligência.
Quem aliviou a irregularidade de uma montanha?
Quem é Aquele que anunciou as idades da Lua?
E Quem, o lugar onde cai o Pôr-do-Sol?
Quem chamou o gado da Casa de Tethra?
A Quem o gado de Tethra sorriu?
Quem é o grupo, qual Deus que trabalhou as orlas...?
Encantamentos em volta de uma lança ? Encantamentos do Vento? "
Amergin foi capaz de se "tornar" uno com o seu Cosmos e com este acto de se "tornar" conseguiu convocar o Poder de Fazer. Ficou claro penso eu que deveremos compreender as relações que se estabelecem entre o corpo e o Cosmos antes de nos entregarmos a qualquer tipo de procedimento mais sério dentro do sistema mágico. deveremos portanto, identificarmo-nos com cada um destes elementos que fazem parte de nós próprios e do mundo que nos rodeia. Na primeira parte deste texto, identificamos esta necessidade de ligação dos vários níveis do Eu e da Consciência. Neste segmento que se segue iremos descrever o Dúile e discutir as informações que dele derivam (direcções, elementos ... ) para clarificar as exposições que fizemos e perceber como cada um deles poderá ser usado na adivinhação.
A exposição que se segue abrange o Cosmos, o Eu, as Direcções, e o Espaço.
O Cosmos e o Eu
O Cosmos e o Eu contêm elementos que estão inter-relacionados no que respeita ás suas naturezas essenciais, as suas relações com o todo e as suas relações entre eles. Cada elemento do Eu e do Cosmos serão discutidos individualmente e em conjunto.
![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() Existe muito mais para dizer á cerca dos elementos e de cosmologia. Por alguma razão os Celtas usavam as direcções para estabelecer o seu centro. Teriam então um aqui, por cima e á volta, por baixo dentro e fora, dimensões no seu espaço. Este mundo e o Outromundo tocam-se em quase todas as direcções mas em determinadas épocas e lugares, as portas abrem-se um pouco mais...mas estas são outras paragens e outras histórias.
![]() ![]() ![]() "Leitores"
![]() Copyright 1998 Lisa Laughy
![]() Caldeiro de Tailtiu 2000 ã
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